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terça-feira, 21 de setembro de 2010

Dança Macabra

                                                     

           Dança macabra era uma temática comum na Idade Média, tanto na pintura como na escultura. A morte, representada por um esqueleto com um rabeca e um osso como arco desse instrumento, dança com os mortais de todas as idades e condições enquanto 0s arrasta para sepultura.

História do Ballet Clássico

Breve história do Ballet clássico 

O balé clássico se originou das danças coral cortesã e mourisca. Grupos de figurantes (cavalheiros da corte e, às vezes damas) formavam as "entradas de mouriscas", usando trajes bizarros na caracterização dos personagens. As danças se sucediam a intervalos, cada grupo realizava seu bailado e, por fim, todos se uniam na dança geral. Os espetáculos ganharam maior dramaticidade na Itália e os temas da mitologia clássica substituíram os dos romances medievais. A dança pantomímica passou a ser executada por bailarinos profissionais e transformada em espetáculo público.
O balé se estruturou na Itália, antes de se desenvolver na França. Em meados do século XVI, Catarina de Médicis levou a Paris o balé "Comique de la Reine". A primeira peça de gênero dramático "Ballet de Circé" foi composta em 1581, pelo músico italiano Baldassarino.
Luís XVI foi o fundador da Academia Real de Dança, em 1661. Esse berço do balé profissional deu grande impulso à dança.
O balé passou para o teatro. Os artistas eram sempre do sexo masculino. Usavam máscaras e trajes que dificultavam os movimentos. As mulheres foram incluídas como bailarinas em 1681, po Lully, em seu "O Triunfo do Amor". Os passos eram baixos e sem saltos. Os grandes saltos foram incorporados à técnica pelo grande bailarino Ballon. As cinco posições básicas dos pés foram elaboradas po Pierre Beauchamp. Raoul Feuillet realizou a primeira tentativa de notação de dança com sua "Coreografia ou Arte de Escrever a Dança".

As mulheres passaram a se destacar e contribuíram para o aperfeiçoamento da arte. Marie Camargo criou o jeté, o pas de basque e o entrechat quatre, além de encurtar os vestidos até acima dos tornozelos e calçar sapatos sem saltos.
Jean Georges Noverre foi a figura mais importante da dança no século XVIII. Além de vários bailados, foi autor de "Lettres sur la Danse et les Ballets", que trazia leis e teorias do balé. Ele afirmava que o balé é uma arte nobre, destinada à expressão e ao desenvolvimento de um tema. Criou o balé dramático, onde a história é contada através de gestos. Reclamava maior expressão na dança, simplicidade e comodidade nos trajes, além de mais vastos conhecimentos para os "maitres de balé" e a necessidade de um tema para cada balé. A partir daí, Gaetan e Auguste Vestris criaram novos passos.
As famosas bailarinas russas começaram a aparecer na Europa em meados do século XIX. Conquistaram de vez os teatros.
O Romantismo na dança foi inalgurado po Marie Taglioni. Assim, as bailarinas se tornaram seres quase irreais, em um ideal de imaterialidade. Toda a técnica e estética da dança foi revolucionada. Taglioni criou o *sapato de ponta, dando às bailarinas a possibilidade de executar proezas técnicas e aparência de flutuar nas pontas dos pés, além do *tutu - vestido semi-longo, de tule, com corpete justo, possibilitando liberdade total para os movimentos. Sua mais famosa criação foi "La Sylphide" (1832).

Jean Coralli criou "Giselle" em 1841, um dos maiores bailados tradicionais, de caráter dramático e emotivo. Jules Perrot produziu "Pas de Quatre", em 1845. Em 1870, Arthur de Saint-Léon criou "Coppélia", com música de Delibes.
Marius Pepita, com Cecchetti e Ivanov criou "Quebra-Nozes", em 1892; com Lev Ivanov criou "A Bela Adormecida", em 1890. Todos com música de Tchaikovski, como a maioria dos grandes balés russos.
Pepita preparou vários bailarinos de grande talento. Pelas mãos de Enrico Cecchetti passaram os mais famosos nomes da dança internacional, como Anna Pavlova. O estilo e o método de Cecchetti ainda permanecem.
No começo do século XX, o balé teve um impulso, que se deve a Sergei Diaghilev.
A coreografia foi revolucionada por Fokine, que pôs em prática os ideais de Noverre. A dança deveria ser interpretativa, mostrando o espírito dos atores, em harmonia com a música e a arte plástica. O mais célebre bailado de Anna Pavlova - A Morte do Cisne - foi criado por ele, além de 68 bailados, representados no mundo inteiro.

domingo, 19 de setembro de 2010

Linguagem Teatral

                                                      Teatro de sombras

            Manifestação artística originária da Índia ou China, por volta de 5000 a.C. A técnica consiste na utilização de uma tela, como um lençol estendido, por exemplo, para esconder atores e boneco que por sua vez, pela incidência da luz sobre seus corpos, são projetados nessa mesma tela. Assim, as histórias são narradas por esses bonecos, que podem ser articuláveis ou não. Esse tipo de teatro é considerado o precursor do cinema.

                                                    Boneco de Sombra

           Figura  chapada e que conta com duas dimensões. Nesse recurso lúdico, a imagem se realiza atrás da tela em decorrência da projeção de luz.


                                                 Luz Cênica

           A luz intervém no espetáculo; não é simplesmente decorativa, mas participa da produção de sentido do espetáculo. Suas funções dramaturgicas ou sígnicas são infinitas:iluminar ou comentar uma ação, isolar um ator ou um elemento da cena, criar atmosfera, dar ritmo à representação, fazer com que a encenação seja lida, principalmente para a evolução dos argumentos e dos sentidos etc. A luz é um dos principais enunciadores da encenação, pois comenta e pode fazer a marcação e articulação do espaço e do tempo. Enquanto materialidade, a luz é matéria que tem fluidez e flexibilidade, toca os sentidos e dá o tom da cena, agindo sobre a imaginação do espectador.

Linguagem de Dança

                                                      Dança contemporânea

          Mais que uma técnica especifica, a dança contemporânea é um conjunto de príncipios e procedimentos desenvolvidos a partir da dança moderna e pós-moderna. Peculiaridades são encontradas na dança contemporânea nos diferentes países onde é praticada.Enquanto a dança moderna modificou drasticamente as "posições básicas" de pés, pernas e braços oriundas do ballet clássico e tirou as sapatilhas das dançarinas, a dança contemporânea busca uma ruptura total com o ballet, seja no que diz respeito aos movimentos, à música e aos espaços, seja em relação aos bailarinos e ao corpo que dança.


                                                           Danças Regionais 

    São praticadas pelas pessoas de uma determinada região de um país, inspiradas na expressão da cultura e histórias populares.

                                  Hip-hop
 
     Movimento cultural iniciado no final da década de 1960, nos Estados Unidos, que trata dos conflitos sociais e da violência urbana vividos pelas classes menos favorecidas da sociedade. É composto de quatro elementos ( atividade): o canto do rap, a instrumentação do DJ, a dança do break dance e a pintura do grafite. No brasil, esse estilo mostra principalmente a realidade dos jovens pobres de cidades grandes, como Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo, em uma forma de discussão e protesto que envolve o preconceito e a miséria dessa população discriminada, ignorada e excluída. O hip-hop, nesse sentido, é o grito que pede para ser ouvido, a fim de modificar a vida de jovens que, a príncipio, parecem sem esperança e sem força para romper com essa realidade.


   

Linguagem musical

                                       Parâmetros Sonoros


     Parâmetros sonoros são elementos constituídos de qualquer som. Serão considerados os quatros parâmetros básicos: Altura, Duração,Intensidade e timbre(ADIT)-,embora haja músicos que trabalham com outros mais. Cabem comentários a respeito de cada um deles.


Altura- Indica se o som é agudo ou grave. No senso comum, usam-se"grosso" e "fino" para se referir à altura do som.Dizer que alguém tem voz fina significa que a voz é aguda; dizer que determinado locutor de rádio tem a voz grossa, significa que a voz é grave. Em música, utilizamos esse parâmetro por meio dos termos "alto" e "baixo". Alguns instrumentos musicais têm sons graves (contrabaixo, tuba, tímpano etc.), enquanto outros são reconhecidamente agudos (triângulo, flauta piccolo, ocarina etc.).

Duração- O tempo em que o som existe no espaço.Pode-se dizer que o tique-taque do relógio é uma série de sons curtos, e que o ronco emitido durante o sono é longo .Pela alternância de sons longos e curtos se contrói um ritmo.

Intensidade- Determinará se o som é mais forte ou mais fraco. No dia a dia, as pessoas se referem a ele por meio da palavra volume: "abaixe o volume da TV!", "o som está alto!". Para não haver confusões de nomenclatura em um ambiente musical- uma vez que alto e baixo são características de altura , utilizamos as palavras fraco ou leve em lugar de baixo, e forte em lugar de alto.

Timbre- A identidade do som. Sabe-se qual é a fonte de um determinado som por meio do seu timbre: é possível reconhecer as vozes de entes queridos porque cada um tem um timbre único; do mesmo modo, uma colher de pau tem um timbre diferente de um de metal ou de plástico.

Artes Visuais

                                                   Assemblage

           O termo foi cunhado por Jean Dubuffet na década de 1950, fazendo referências ao que vai " além das colagens", incorporando todo e qualquer tipo de material, numa estética de acumulação.Os elementos díspares presentes nas assemblages não perdem seu sentido original, embora um novo conjunto.Alguns que adotaram o procedimento foram Dubuffet, Robert Rauschenbrg, Alberto Burri, Antoni Tápies, Jean Tinguely etc. No Brasil, encontramos procedimentos próximos em Nelson Leirner, Rubens Gerchman, Rochele Costi, Leda Catunda e Faenese de Andrade.



                                                  Instalação


            Modalidade de arte contemporânea (o  termo surge na década de 1960) que se caracteriza, em linhas gerais, pela construção de certo ambiente em diferentes espaços. Os materiais e objetos diversos, de natureza plástica ou conceitual, relacionam-se tanto com o espaço e a construção nos quais a instalação é realizada quanto com o próprio espectador (seu corpo e seu ponto de vista). Para apreensão da obra, é preciso percorrê-la, interagir com ela.